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OWASP TOP 10: como proteger suas aplicações web contra as ameaças da lista

Proteger as aplicações web contra ameaças cibernéticas é uma prioridade inegável em um mundo cada vez mais digital. No entanto, como identificar e lidar com os riscos mais críticos? Uma resposta vem da OWASP, a organização referência em segurança de aplicações web. Se você ainda não está familiarizado com o termo, OWASP é a sigla para “Open Worldwide Application Security Project”. Há mais de duas décadas, a organização se dedica a fornecer recursos essenciais para a proteção de aplicações expostas na internet. O cerne de sua contribuição é a OWASP Top 10“, uma lista que reúne as vulnerabilidades mais frequentes que ameaçam a segurança das aplicações web.

Neste artigo, vamos explorar a importância da lista OWASP TOP 10, destacando como ela evoluiu ao longo do tempo e o que representa para desenvolvedores e especialistas em segurança. Além disso, abordaremos uma solução crucial para lidar com essas ameaças: o Web Application Firewall (WAF). Em um cenário onde a proteção das aplicações é fundamental, entender a dinâmica das principais vulnerabilidades e como um WAF pode ser a primeira linha de defesa se torna crucial para a sua empresa. Descubra como essa combinação de conhecimento e tecnologia pode garantir a segurança de suas aplicações web, seja na nuvem ou em dispositivos locais, simplificando a proteção e oferecendo tranquilidade em um mundo digital repleto de desafios

Contextualizando o OWASP Top 10

Se alguém perguntasse quais são os riscos de segurança mais críticos para as aplicações web (se pode acessar na Internet), o que você responderia? Acho que a maioria das pessoas iria pedir tempo para pensar, outras iriam perguntar “aos universitários” e certamente algumas responderiam que são as “top 10 da OWASP”. A OWASP é uma organização formada por profissionais de segurança cibernética que nasceu em 2001. Seu principal objetivo é proporcionar recursos para proteger as aplicações expostas na internet, e que por isso se chamava “Open Web Application Security Project”.

Desde Fevereiro deste ano, porém, OWASP é a sigla de “Open Worldwide Application Security Project” (projeto aberto mundial de segurança de aplicativos). Logo, demonstrando que em 22 anos o projeto cresceu bastante. E a lista OWASP Top 10, conforme a organização explica, é um documento de conscientização para os desenvolvedores e para a segurança das aplicações. Assim, ele reflete justamente um consenso dos profissionais de segurança e de desenvolvimento sobre os riscos de segurança mais críticos para elas.

A importância da lista OWASP Top 10

A primeira lista das “Top 10” foi publicada em 2003, dois anos depois que a OWASP havia sido fundada. Naquela lista, o risco mais crítico era “entrada sem validação”, ou seja, uma entrada de dados para a qual não existia verificação alguma. E que, dependendo do seu conteúdo, poderia ter as mais catastróficas consequências para uma aplicação. Quer um exemplo? Ache um formulário de cadastro na internet e tente digitar, dentro do campo de e-mail, uma expressão que não é um endereço de e-Mail. Você provavelmente verá uma mensagem em letras vermelhas informando que ali há um erro. Isso quer dizer que a aplicação examinou o que você digitou e detectou uma incorreção. Na lista mais recente, a de 2021, o risco mais crítico é bem diferente. Trata-se de controle de acesso danificado, ou seja, um acesso cujo controle tem falhas – um acesso cujas permissões estão mal controladas.

Atualização do Owasp Top 10

Grande parte dos profissionais pode pensar que a lista é publicada todos os anos, mas não é: ela é atualizada a cada três anos, e a última saiu em 2021. Não há uma lista em 2023, e provavelmente a próxima será publicada em 2024O que está sendo publicado em 2023 é uma lista das dez vulnerabilidades que provavelmente formarão a lista das Top 10 de API – as APIs (application programming interfaces) são uma parte essencial da inovação no mundo atual. Elas são usadas em uma ampla gama de aplicações, e por sua natureza expõem a lógica do aplicativo. Sendo inseguras, podem expor dados confidenciais, o que as torna um alvo atraente para cibercriminosos.

Em todos os casos abordados pelas Top 10 da OWASP, a essência do problema está no tráfego dirigido às aplicações e nos dados que esse tráfego solicita. Assim, o tráfego pode ser malicioso – conter instruções que busquem alguma vulnerabilidade na aplicação; e geralmente os dados são buscados sem autorização alguma.

OWASP Top 10 - 2017 x 2021
Altualização do OWASP Top 10 de 2017 para 2021

As vantagens de um web application firewall

A solução que resolve os dois problemas em geral é um firewall de aplicações web (WAF ou web application firewall). O que ele faz é proteger os aplicativos acessíveis pela Internet, monitorando e bloqueando qualquer solicitação HTTP (ou HTTPS) maliciosa que chega à aplicação, ao mesmo tempo evitando que ela entregue qualquer dado para o qual não haja autorização. Esse comportamento do WAF obedece a um conjunto de políticas estabelecidas pela empresa, que ajudam a determinar qual tráfego é malicioso e qual tráfego é seguro. O WAF analisa cada solicitação na camada de aplicativo da rede. Normalmente, ele faz o reconhecimento do usuário, da sessão e do aplicativo – tem registrados os aplicativos que deve proteger e os serviços que eles oferecem. Em muitas organizações, os WAFs representam a primeira linha de defesa dos aplicativos, e justamente para protegê-los das vulnerabilidades Top 10 da OWASP.

Atualmente, alguns fornecedores de serviços avançados de rede, como a Huge Networks, trazem para os clientes uma combinação (em nuvem) de WAF com CDN – rede de distribuição de conteúdo. A combinação é vantajosa para o nosso dia-a-dia. É uma elevação de performance da aplicação proporcionada pela HugeCDN, mais a proteção do HugeWAF, que já está integrado na solução de CDN. Portanto, a implantação das duas soluções é muito simples, e resolvida por meio de ajustes no roteamento dirigido à aplicação. Em questão de minutos o WAF entra em ação protegendo a sua empresa.

WAF em nuvem: implantação relâmpago

Como você pode imaginar, a implantação em nuvem é simples assim. Basta que você faça apenas configurações de DNS e aplicação. Contudo, há outras alternativas que os provedores de soluções de rede e nuvem também oferecem. Entre elas, a implantação do WAF localmente – como dispositivo de hardware – para condições de flexibilidade, desempenho e segurança mais complexos. A grande maioria das empresas, porém, vai preferir a opção de nuvem, por variadas razões e vantagens. Em primeiro lugar, porque é uma opção em serviço gerenciado, e também a maneira mais rápida e descomplicada de colocar o WAF protegendo as aplicações – o que é bom para quem tem limitações nos recursos internos de segurança ou de TI. Segundo, porque é também uma alternativa mais econômica. 

Existe também uma opção em nuvem um pouco mais complexa, que é a do WAF autogerenciado. Isso proporciona ao cliente flexibilidade e portabilidade das suas políticas de segurança, e também o controle no gerenciamento de tráfego e das configurações. Infelizmente, não é a melhor opção, porque exige trabalho e monitoramento do pessoal de TI. E como você sabe, o pessoal de TI já tem muito trabalho.

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Este conteúdo foi produzido pela Huge Networks. Nossa empresa protege sua rede corporativa, acelera aplicações na nuvem, mitiga ataques DDoS e mantém ameaças cibernéticas afastadas. Assine nossa newsletter e fique por dentro das últimas novidades em segurança e infraestrutura digital!

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