A segurança da informação é uma das maiores preocupações dos usuários e empresas na era digital. Entre as diversas ameaças cibernéticas que existem, os ataques DoS e DDoS são dois dos mais comuns e preocupantes.
Embora ambos visem a sobrecarga de servidores e sistemas, eles diferem em seus métodos de execução e efeitos.
Neste texto, exploraremos as diferenças entre esses dois tipos de ataques e como eles podem afetar a disponibilidade do seu serviço online.
Entenda o conceito de DoS e DDoS
Atacantes usam tanto o ataque DoS (Denial of Service) quanto o ataque DDoS (Distributed Denial of Service) como técnicas maliciosas para sobrecarregar um servidor, rede ou sistema de computador.
Contudo, a principal diferença entre esses dois tipos de ataque executa-se na forma como eles ocorrem:
DoS é um tipo de ataque que visa tornar um sistema ou recurso inacessível, geralmente inundando o alvo com solicitações inválidas ou mal formadas.
DDoS é uma variação do DoS, onde o ataque vem de múltiplos dispositivos, geralmente infectados por malware, que agem de forma coordenada para atacar o alvo.
Em resumo, a principal diferença entre os ataques DoS e DDoS é que um único dispositivo ou computador executa o ataque DoS. Por outro lado, o ataque DDoS é executado por meio de uma rede de dispositivos comprometidos, tornando-o mais complexo e difícil de ser mitigado.
Quando foi o primeiro caso registrado?
Os primeiros casos conhecidos de ataques DoS remontam aos anos 1990, com o surgimento da internet comercial. Desde então, esses ataques têm sido uma ameaça constante à disponibilidade de sistemas e serviços online de diferentes empresas, independente do porte ou segmento.
Em 1999, um grupo conhecido como “MafiaBoy” realizou o primeiro caso conhecido de DDoS, atacando vários sites de alto perfil, incluindo Amazon, CNN e Yahoo. Usando uma rede de computadores comprometidos, executou-se o ataque. Logo, isso permitiu que o atacante ampliasse sua capacidade de inundar o alvo com tráfego inválido.
A cada ano, os ataques DoS e DDoS tornam-se mais sofisticados e frequentes, representando uma ameaça à segurança e disponibilidade de sistemas e serviços online.